Os gestores e as Redes Sociais

Mas afinal qual é a utilização real que as empresas fazem das Redes Sociais e com que objectivos?

Os gestores dos E.U.A. começaram a valorizar fortemente as Redes Sociais como principal ferramenta para melhorar as relações com consumidores e fortalecer as suas marcas, de acordo com o estudo “Social Media: Embracing the Opportunities, Averting the Risks” de Russell Herder e Ethos Business Law.

Mais de oito em cada 10 executivos de marketing, RH e gestão, em resposta ao inquérito de Julho de 2009 citaram "relacionamento" e "fortalecimento da marca" como benefícios das redes sociais. Consideraram também as redes sociais como uma boa ferramenta para "recrutamento" (69%) e "serviço ao cliente" (64%), e 46% defende ainda que podem "reforçar a moral do empregado".

Os entrevistados afirmam utilizar as redes sociais sobretudo para o "fortalecimento da marca", seguido de "criação de rede de contactos", "atendimento ao cliente", e várias "pesquisas" - e informação - relacionadas com as próprias actividades.

Apesar dos elevados níveis de utilização e percepção dos benefícios, os gestores ainda têm receios sobre questões criadas pelas redes sociais.

Mais de metade dos que disseram não utilizar as redes sociais afirmaram "não saber o suficiente sobre elas", e quatro em 10 estão preocupados com os "problemas de segurança e confidencialidade". Outros 37% manifestaram preocupações sobre a "produtividade" dos funcionários.

Tais preocupações não são novas. Um inquérito mundial efectuado em Fevereiro de 2009 pela empresa de software de segurança Sophos, concluiu que 50% a 60% das empresas estudadas bloqueou o acesso a sites de redes sociais a partir do local de trabalho. A “produtividade” foi a razão mais citada, seguida de “ameaças de softwares maliciosos” (conhecido como “malware”) e "transmissão de dados" (a possibilidade que os funcionários possam ter para partilhar informações confidenciais da empresa nesses sites). De facto, 62,8% dos gestores entrevistados sentiram que os trabalhadores partilhavam demasiada informação através das redes sociais.

Fonte: emarketer.com