Uma página na rede social Facebook, criada sob o lema «Devolvam o Hot Clube de Portugal à Praça da Alegria», reúne, até ao momento, mais de 2.500 fãs, fenómeno que surpreendeu «pela positiva» a criadora da página.
Mónica Jardim, promotora musical e responsável pelo management de diversos músicos, inclusive ligados ao jazz, afirmou que a página foi concebida com o objectivo de servir de espaço de «opinião pública», partilhado pelos entusiastas de um «símbolo cultural da cidade».
«Surpreendeu-me a adesão, especialmente por causa da época em que estamos, com o Natal e Ano Novo, as pessoas normalmente costumam estar desatentas nestas épocas, mas no Facebook houve uma atenção especial desde o começo da página», assinalou a promotora, que soube da notícia do incêndio no prédio do Hot Clube pelo próprio Facebook, com comentários de diversos dos seus amigos virtuais.
«Devolvam o Hot Clube de Portugal à Praça da Alegria» funciona como uma petição, podendo os utilizadores da rede social fazer parte da página e receber as actualizações lá colocadas, que passam essencialmente pela inserção de notícias de diversos órgãos ou a publicação de fotografias do espaço, inclusive algumas registadas após o incêndio.
Uma segunda página na rede social, «O Hot Clube ardeu, e agora que vamos fazer?», alberga até ao momento cerca de mil fãs do clube de jazz.
O clube de jazz Hot Clube de Portugal procura, nesta fase, uma sala alternativa para acolher temporariamente a sua programação, depois de ter sido descartada a hipótese dos concertos serem transferidos para o cinema São Jorge, na Avenida da Liberdade, em Lisboa, muito próximo do local original.
O Hot Clube de Portugal funcionou durante quase 60 anos numa cave na Praça da Alegria, em Lisboa, mas o prédio que o albergava, no número 39, ardeu na semana passada, inviabilizando por completo a sua utilização.
Fonte: Diário Digital / Lusa.
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